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Anos 1960: Sonho Transformado Memória de Isabel Fomm de Vasconcellos (e amigos)
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A história da humanidade é feita por ciclos. Não é à toa que se diz que “a história se repete”.
No século XX, houve duas ocasiões em que ser jovem era o maior dos privilégios: os anos 1920 e 1960. Ambas foram décadas libertárias, de profundas mudanças culturais em que a juventude ousava desafiar os costumes estabelecidos e os preconceitos.
Nós tivemos o privilégio de ser jovens nos anos 1960.
As nossas bandeiras, os nossos ídolos, as nossas músicas... Tudo está presente até hoje, meio século depois. Beatles, Rolling Stones, Caetano Veloso, Guevara, Zé Celso e até o rock clássico do final dos anos 1950 ainda despertam a curiosidade das novas gerações, ainda são curtidos e amados.
Exatamente como aconteceu com os ídolos dos anos 1920: Tarsila, Pagu, Mário e Oswald de Andrade, Dali, Cole Porter e tantos outros em tantas áreas da arte e da cultura.
VEJA OUTRAS MEMÓRIAS DOS ANOS 1960: - De Luiz Geraldo Beneton,
- de Osmar Marques:
- O Homem que comia mitu, de Nelson Primi (com comentário-crônica de Oscar Ultravitrine)
(Conjunto ou Banda) de Luiz Geraldo Benetton
- De Isabel Fomm de Vasconcellos: Sala de Projeção (ou Projetando o Futuro) Aquele Sonho que Acabou (O Sentimento)
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Nossa produção... hahaha... Vera Donadio Ótima recordação ❤️ Isabel Fomm de Vasconcellos É você, Verinha. Nossa primeira estrela (Vera Donadio). E tem até o Petit Prince, desenhado pelo Lula, que nos deixou infelizmente no dia 17 de junho, atrás de você. Vera Donadio Foi muito significativo para mim esse filme, esse período, a salinha de projeção era incrível! meus 15 anos, novos amigos, as gravações das músicas em fitas de rolo. Delícia voltar no tempo!
De hippies a burgueses.
Deixo aos sociólogos a árdua tarefa de descobrir porque, de tempos em tempos, aparece uma geração inovadora, inconformada, revolucionária. E, aos psicólogos, a também árdua tarefa de descobrir porque a maioria dos jovens idealistas e revolucionários vira adultos acomodados e burgueses.
A verdade é que ninguém pode imaginar, olhando para eles agora, que o nosso ex-governador José Serra e o nosso ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (foto, 1968), fossem incendiários líderes estudantis na juventude e muito menos que despertassem, naquela época, os suspiros apaixonados das mocinhas de mini saia. Viraram dois velhotes nada sexy e nem um pouco revolucionários.
E não venham me dizer que os velhotes não são sexy porque estão aí Sean Connery ou Richard Gere que não me deixam mentir.
Nos anos 1960, enquanto os estudantes franceses abalavam o mundo, nós, os estudantes brasileiros, queríamos amor livre, pensamentos políticos de esquerda, educação liberal, liberdade de imprensa, restabelecimento do estado de direito, já que estávamos em plena ditadura militar.
É bem verdade que havia aqueles que não queriam nada disso. Era, grosso modo, a turma do iê,iê,iê – os alienados da Jovem Guarda, enquanto nós éramos (ou julgávamos ser) a turma dos politizados, a turma do Fino da Bossa e da MPB. De fato, um montão assim de preconceitos. Só quando eu estava beirando os 30 anos é que consegui perceber que o Roberto e o Erasmo Carlos eram tão geniais quanto o Caetano, o Chico ou o Gil que, aliás, perceberam antes de mim.
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Clique na foto abaixo ou aqui e veja a versão 2017 do filme Baby Lonely, agora dedicada ao Lula Campos, que nos deixou em 17 de junho desse ano. Silvia Serpe Bel, obrigada pelo carinho! Estou sem palavras... coração muito apertado! Bjs bjs. Sei porque o Lula te admirava tanto!
A Nossa Turma (hoje seria A Nossa Tribo) Nossa casa, nessa época, era um ponto de encontro da garotada. Meu pai, com sua incrível percepção dos avanços tecnológicos, tinha o som de ponta, a caixa de som de ponta, o projetor de filmes 16mm de ponta, a filmadora de ponta, a máquina fotográfica de ponta... enfim... o nosso “clubinho” estava bem equipado para as memoráveis festas e os encontros do dia a dia.
Meu amigo Lula (não o presidente, mas Luis Augusto Campos) e eu passamos algumas semanas recortando fotos e mais fotos de pilhas e pilhas de revistas e colamos nas quatro paredes e no teto do que fora a sala de som do laboratório de cinema do meu pai, a qual tínhamos nos apropriado e transformado na nossa “salinha”: paredes de colagens, tapetes e almofadas pra todo mundo poder sentar no chão, um moderníssimo gravador akai de rolo, picapes (pra quem não sabe, picapes são toca-discos, para discos de vinil) e até a mais nova novidade da segunda metade dos nos 1960: um gravador minicassete.
Ah! E, é claro, a minha máquina de escrever Olivetti que já naquela época trabalhava duramente com essa minha mania de crônicas, contos, artigos e romances. Também escrevia pra um jornal de bairro – reportagens e crítica de cinema – o Jornal do Brooklin, sem esquecer os jornais murais da escola.
A nossa salinha era absolutamente democrática. Frequentada por amigos de esquerda e de direita, por seminaristas católicos (como meu amigo Tom e mais Tião, Cury e Zé Afonso), pela turma mais pobre do nosso maravilhoso colégio estadual (na época, a garantia de fazer USP estava nos colégios estaduais e não nos particulares, tinha até exame de admissão, uma prévia do vestibular, para entrar no ginásio – a 5ªsérie de hoje) e pelos endinheirados esquiadores da Represa do Guarapiranga.
Às vezes essa miscelânea dava briga, mas nada muito sério. A violência dos jovens de hoje era algo inimaginável para nós e o cinema ainda não inventara os Schwazeneger e os Stalones da vida.
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O Nosso Pedaço (ou habitat) Do binômio salinha- sala de projeção, algumas lembranças marcantes: |
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- Meu tio, José Gonçalves de Almeida, dizendo que o símbolo formado de uma das minhas colagens na janela era um antigo símbolo maçom e eu concluindo que o símbolo estava no meu inconsciente e que, portanto, eu fora maçom em alguma outra vida.
- As muitas vezes em que usávamos as letrinhas de plástico, com as quais meu pai fazia (e filmava) os letreiros de seus filmes, para fazer um círculo de letras com todo o alfabeto; depois colocávamos um copo americano virado de boca pra baixo no centro do círculo e todo mundo colocava o dedo indicador no fundo do copo; fazia-se uma pergunta e o copo “respondia” formando frases “indo” de letra em letra. O gozado é que o Tom (que era seminarista católico, agnóstico e de esquerda) era um dos que mais participava da brincadeira. Hoje ele diz que, muitas vezes, era eu quem comandava o copo (juro que era sem querer!kkkkk!). O Tom hoje é espírita. E eu, se não tivesse rasgado todos os meus diários daquele tempo, saberia o que, afinal, a gente tanto perguntava praquele copo...
Primeira Versão do Vídeo Baby Lonely - A Vera Donadio em inúmeras poses para a minha paillard-bolex (uma então moderníssima câmera que fazia filmes em 16mm) para uma interminável sequência de um filme chamado “Lonely”.
- O Eduardo Bullara ouvindo jazz de cabeça pra baixo, ou seja, “plantando bananeira” no tapete (que a minha avó fizera) e explicando que aquela era uma posição do Yoga para meditação... |
- A Lusimar e eu, estarrecidas com o novo disco dos Beatles - Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band – que era um som totalmente novo e diferente, e traduzindo as letras, com a ajuda de um bom dicionário inglês-português.
- O Sergio Hamilton escrevendo na parede da sala de projeção uma palavra tão comprida quanto as paredes da sala: “ácidoacetilsalicílico” e, dias depois, o meu irmão Alvan dizendo que era melhor ele ter escrito: “antiinconstitucionalissimamente”. Bom, mas daí pra frente, as paredes da sala ficaram coalhadas de citações, versos, piadinhas... Numa prévia das pichações que só apareceriam 20 anos depois... Quando meu pai mandou pintar a sala, teve que trocar o reboco da parede pois não havia tinta que cobrisse as letras feitas com pincel atômico... kkkkk... - O versinho mais moderno que havia na parede: “Virgem Maria, tu que concebeste sem pecar, ensina-nos a pecar sem conceber” - O Eduardo Zocchi babando pela Ronalda.
- O cabelo do Carlinhos Keidel que tinha um “que” não confessado de cabelo de Ronnie Von. (O Ronnie cantava “Meu Bem”, versão da música “Girl” dos Beatles e quando vinha o refrão – Meeeuuu beeemm—balançava a cabeça e o topete do seu longo Chanel voava...kkkk...)
- Tão inesquecíveis quanto as festas, eram a sessões de cinema promovidas pelo meu irmão Alvan, quando ele trabalhava na TV Excelsior e, com a excelente desculpa de revisar os filmes da séries da TV, os trazia pra casa e nós, a garotada, assistíamos tudo na telona e em primeiríssima mão: Os Intocáveis, Além da Imaginação, Quinta Dimensão, Bonanza, A Feiticeira, Jennie É Um Gênio...
- O Osmar desvendando os segredos daquela máquina incrível que era um projetor de filmes 16mm, sonoro. |
- O Tito (meu amigo Vitor Heeren), quando era meu namorado, tentando me explicar porque afinal fora flagrado pelo repórter do jornalzinho da nossa turma desfilando pela Augusta de mãos dadas com uma menina desconhecida, de botas brancas . O Tito, dia destes me mandou por e-mail a música dos The Monkees – “I Wanna Be Free” – e eu imaginei que ele ainda estava tentando explicar o episódio das botas brancas... kkkk...
- O Lula (Luis Augusto) tentando “imprimir” seus pés no teto da salinha. A sola dos pés cheias de tinta, ele meio deitado no último degrau da escadinha de pedreiro... Absolutamente hilário. Ele queria fazer um “caminho” de pés indo, em diagonal, sobre as colagens do teto da salinha, de um lado a outro... Muito, muito engraçado.
- A Ilca – toda séria – no meio de uma festa, o som aos berros, quebrando o pau com o Jannot porque ela suspeitava que ele fosse um simpatizante (ninguém usava essa palavra) do CCC (Comando de Caça aos Comunistas – que, ironicamente tinha a mesma sigla que pintávamos na popa das nossas lanchas, porque o nosso clube na Guarapiranga era o Clube de Campo do Castelo – CCC).
- O Tom e eu gravando o disco (hoje seria um audiobook) do Pequeno Príncipe e ele me dando indiretas no trecho da raposa, por causa da minha mania de namorar dois ou três garotos ao mesmo tempo (embora cobrasse do Tito as tais botas brancas...kkkk).
- O dia em que tinha tanto penetra, mas tanto penetra, numa das minhas famosas festas de arromba que meu pai ligou pro seu amigo delegado e pediu pra colocar uma viatura na porta da minha casa para intimidar possíveis baderneiros. (Naquele tempo todo mundo respeitava a polícia).
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Memória de Isabel e de Amigos.
- de Luiz Geraldo Beneton
- de Osmar A Marques:
-de Nelson Primi:
- de Luiz Geraldo Beneton:
- da Isabel: Sala de Projeção (ou Projetando o Futuro)
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Não importa se você era da turma da Jovem Guarda ou da turma da MPB. Se você tem lembranças bacanas pra compartilhar, (abaixo nessa página), clique em COMENTE e envie as suas impressões.
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De: "PORTAL ZAP" <editoraimprensa@gmail.com> Assunto: Res: Viaje no Tempo!
isabel vc me fez chorar vendo os filmes zaparolli Deus te abençõe....maravilhoso
De: "Luiz Augusto Lula Campos Pereira" <lulacampos@ig.com.br> PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Viaje no Tempo!
Bel Gostei de ler as Memórias II. Como sempre fomos incríveis, ou melhor ainda somos. Sobre a nossa arte na salinha: eu desenhei o Pequemo Principe na porta, lembra-se? O lance dos pés muito surreal. Na represa fizemos um "comercial" que eu bolei para a Kodak, com o seu primo esquiando e levantado uma cortina de água e a imagem abrindo em uma sala, onde está havendo uma projeção de slides e todo mundo fica molhado com esta fotos (seu primo) demonstrando a fidelidade de cores e imagens do Ecktachrome da Kodak. Loucura das boas, e sempre estavámos de caras limpas.Maravilha. Agora estou de novo em São Paulo,pelo menos no estado, moro em Capivari, próximo a Campinas e na minha próxima ida a Sampa darei um toque. Beijos Lula Campos PS Quando tiver tempo dê um pulo em http://www.gravuradigital.com.br e veja o que ando fazendo.
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Luiz Augusto Lula Campos Pereira" <lulacampos@ig.com.br> Assunto: Re: Viaje no Tempo!
Sim, Lula, eu me lembro. E esse Pequeno Príncipe está atrás da Vera, na foto que tem o link do vídeo e está tb no vídeo. Lembro-me tb do comercial da Kodak, mas este já foi na década seguinte, eu já morava na outra casa, sem salinha, e nós dois já tínhamos feito amizade com o Manduka, o Armandinho Syllos, que era pouco mais que um menino. Gostei de sabe que vc está mais perto. Bjs.
From: Ilca Moya To: Isabel Vasconcellos
Subject: Re: Viaje no Tempo!
Oi Bel que gostoso!! Não lembro da discussão com o Janot (onde anda??) mas naturalmente é bem possível. Inesquecível mesmo é ouvir com você pela primeira vez, a gal fatal com o vapor barato!! Que barato, bicho!! Muitos beijos, Ilca
De: "Vera Lucia Donadio" PARA: <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Memória II
Bel ! Acabei de encontrar seu site. Que surpresa agradável ! Saber de você, ler seus depoimentos, fotos, e o filme "Baby Lonely". Sabe que não faz muito tempo procurei pelo filme no Youtube. Achei mesmo que você teria colocado-o na Internet. Senti pela perda de seus pais e irmãos. Voces eram uma família muito unida. Seus pais eram uma simpatia, eles tinham um Gordini, lembro de ter andado nele. Sua casa foi um marco em minha vida. A salinha era o máximo! As colagens, as músicas, eram retratos da época. As perguntas que fazíamos com o copo, eu acho que eram só sobre namorados. Também fazíamos perguntas para a chave amarrada numa bíblia, cada coisa! (agora tenho outros oráculos, uso astrologia e taro). Meu primeiro beijo,aos 15 anos, foi lá. Você cita seu amigo Carioca.. me veem quantas lembranças! Fiquei feliz de saber que você está bem, está casada e com uma carreira interessante. Tenho 2 filhos (26 e 21 anos), estou divorciada, trabalho no Centro Cultural São Paulo. Temos anos de vida para atualizar.
beijos Vera
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Vera Lucia Donadio" <donadio.vld@gmail.com> Assunto: Re: Memória II
Vera, amanhã falo com vc com calma. AMEI te reencontrar mas estou saindo para um compromisso. Verinha, até me inscrevi no tal do Sonico só pra ver te achava lá. O Carioca passei 40 anos sem falar com ele...kkkk. Muitos bjos. Amanhã te escrevo. Vamos almoçar. Vc está no centro cultrural e eu na Paulista. Vai ser fácil. Vamos fazer uma versão 2010 do filme? Que tal vc andando na Paulista? Ai...preciso ir... mas quero falar muito mais. Até amanhã, minha flor. Muitos bjos. Bel.
De: "Vera Lucia Donadio" <donadio.vld@gmail.com> PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Memória II
Bel,
Sabe que me inscrevi no Sonico uma vez porque tinha lá um Orlando Donadio, o mesmo nome do meu pai, falei com ele, só por curiosidade e nunca mais entrei, nem recebi seu recado. Uma versão 2010 de Lonely na Paulista, até que faz sentido. Não é difícil se sentir só na Paulista. Vamos marcar o almoço.
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De: "Carlos Alberto Keidel" PARA: "Isabel Vasconcellos" Cc: " Assunto: Re: Viaje no Tempo!
BOm dia Bel !!
Pô ! vc cavocou fundo no bau desta vez !!! o baile das debu no castelo eu vi até a fiorela !! E vc me tirando o sarro da franja de ronie von tbm foi muito eu com aquela cara de moleque ! e do bullara com a iara irreconhecível , o carioca de bigode !! aahaha deve ter emprestado do pai ehehe ... Precisamos juntar estas pessoas sem falta pois vamos rir pra cacete !! inclusive com o edu - primo ! depois do carnaval o bullara estará por aqui trabalhando ( alis de uma espiada no novo site www.miruna.com.br obra da flha. Fernanda com o apoio tecnico do Carioca e do bullara ) a gente tras o João e nos juntamos pra bater papo quem sabe na represa que tal ????? Grande abraço carlinhos keidel !
De: "João Saboia" PARA: " Assunto: Re: Viaje no Tempo!
Boa!!!!! Carlinhos Diria que a represa é o melhor ponto de encontro apesar do marido da Bel não gostar de lá. Beijos e abraços, João
De: "Isabel Vasconcellos" PARA: " Assunto: Encontro
Bom, gente, to adorando receber os retornos de vcs. Quero saber se vcs permitem que eu publique os e-mails de vcs na página, abaixo do texto. Carlinhos, vou ver o site, sim e parabéns pra Fernanda. Lula, vc sabe do Paulinho Freire? Acho que o e-mail dele que eu tinha não é mais e ele (que é tio do bisneto do principal personagem do meu mais querido livro publicado) não me responde nada. João, não é só o meu marido que não gosta da represa. Eu tb não gosto. Gosto de uma Guarapiranga que não existe mais e não quero nem saber de "viajar" praqueles lados da cidade porque pretendo manter as lembranças intactas. Mas ofereço minha casa prum encontro. Tem até uma salinha aqui...kkkkk.... Agora, na Avenida Paulista. Vamos armar alguma coisa pra março ou abril? Super Bjs.
De: "João Saboia" <mplafer@gmail.com> PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Pizzaria
Oi Bel Adorei ver a nova edição!!!!!! E a Vera? Tem visto? Beijos, João 2010/1/30 Isabel Vasconcellos <isabel@isabelvasconcellos.com.br> João, acabei a página dos anos 1960 e editei um video onde tb estão vc, o Carlinhos e o Bullara. Dê uma olhada no meu site. Bjs. Bel.
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: <joao@resendetv.com> Assunto: Re: Pizzaria
Oi, João. Nunca mais vi a Vera. Faz 40 anos que não sei dela. Mas, já que vc citou, vou ver se acho algo dela no google. Pera ái. Pronto. Achei ela num site de relacionamento chamado Sonico. Estou me cadastrando e vou mandar uma mensagem. Nossa. Se começar a pintar todo mundo do passado vai ser uma loucura de bom. Vc leu o meu texto dos anos 60 na minha página? Bjs.
Para Vera Donadio: Olá, me cadastrei neste site porque queria falar com você. Se vc for a mesma Vera Donadio que estou pensando, em 1968 fiz um filme com vc como atriz principal. Chamava-se "Lonely" e ele existe até hoje, eu o reeditei e o coloquei no meu site, em duas versões. Sou a Bel. Vc se lembra? Escreva pra mim: isabel@isabelvasconcellos.com.br
De: "João Saboia" <mplafer@gmail.com> PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Pizzaria
Oi Bel
Claro que vi. Seria bom convidar também a Iara. Quem sabe? Beijos, João
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: <joao@resendetv.com> Assunto: Re: Pizzaria
A Iara está sempre conosco, nunca deixamos de ser amigas nesses quase sessenta anos. Nós nos conhecemos no Jardim da Infância... kkk...Ela vai assistir quando receber o meu newsletter que eu vou fazer daqui a pouco. Mandei pra vc em primeiríssima mão... kkk. Estou ouvindo meu programa de hoje. Na historinha tem um personagem com o seu nome. Bjs. Bel
De: "João Saboia" PARA: "Isabel Vasconcellos" Assunto: Re: Encontro Oi Bel Esse encontro vai ser uma beleza!!!!! Pode publicar tudo!!!! Beijos, João
De: "Carlos Alberto Keidel" PARA: "Isabel Vasconcellos" Assunto: Re: Encontro Bel ! - vc acertou em cheio , eu que ainda tenho uma lancha no ccsp esquio de vez enguando e passo enfrente ao castelo e vejo naquele a gente como naquele filme do seu Vasco , olha que da tristeza mesmo ! mesmo cheia até a tampa como agora vc ve a cor e o cheiro da agua uhmmmmm!! esgoto puro ! pra esquiar só lá no fundo do 3º lago e assim mesmo só no verão ! houve uma época que não desci o barco por 2 anos por não ter condições de agua , bem o Edu deve ter por a par !! ele mesmo vai mudar de banda né ! Bem eu topo o encontro sim a publicação de nossas cartinhas no site ! e´ me dizer com umas 2 semanas antes . Mais uma vez grato e um abraço bem forte ! Carlinhos e acerte meu sobrenome que é Keidel !!
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veja a fofoca dos "velhinhos" dos anos 1960 (kkkk...): De: TITO PARA: "Isabel Vasconcellos" Assunto: Memorias - "A Garota Das Botas Brancas"
Passeando pelo seu site em "memorias" me deparei com o episodio da garota das botas brancas. Deu vontade de escrever um pouco..... he he he Na verdade, a vontade foi maior no sentido de "explicar" à você o que realmente aconteceu. Se bem que, na epoca, creio eu, já tinha explicado; porem tínhamos cabeças de 20 anos.... Todos nos tínhamos o que se denominava "turma". Pois bem, eu frequentava a do Brooklin ( Padaria Danubio) , Banespa e Petropolis. Tinha uma na Aclimação e uma "barra pesada" na "Galeria Ouro Fino" da R. Augusta (lembro do Verdi, já falecido, colocando gasolina nos trilhos do bonde lá em cima perto da Paulista e depois tocava fogo e ia aquela lingua fumegante descendo a Augusta quase até os Jardins..... delírio total ), pois bem lá conheci "as botas brancas". Criou-se um clima e começamos a "ficar". Ela era liberada....... transava. Você não. Não podia. Namorada não transava. Invariavelmente a rapaziada tinha uma namorada, e um caso onde "tudo podia". Voces não sabiam disso. Nenhuma, ou quase nenhuma namorada sabia. ( ou fazia de conta que não sabia ) Sei lá ! Daí voce "terminou" comigo. Continuei na Ouro Fino e fiquei um tempo com "as botas brancas". Cheguei até a gostar muito dela, até ela conhecer a namorada de um grande amigo nosso que era irmã de uma artista de TV. Encantou-se com a possibilidade de entrar para a TV e aconteceu na novela "Simplesmente Maria" atraves do Valter Avancini. Daí "babau" para o Tito. Claro, né ? Como curiosidade êsse amigo nosso ( até hoje ) meteu o maior par de chifres "ni mim" com ela KKKKKKKKKKKKKKKK "Choses de la vie"........... Grande beijo. Tito PS - se quiser ou achar que vale a pena, pode publicar na seção de correspondencias do "Memorias"
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Tito Heeren" <vheeren@gmail.com> Assunto: Eu transava
Tito, vc é que pensava que eu não transava. Vc nunca me perguntou. Quando eu conheci vc já nem era mais virgem. É incrível que a gente não tenha conversado sobre isso. Como éramos preconceituosos!!! Eu sei. Na sua cabeça eu era a "menina do bem", aquela que é pra casar, a direitinha. A botas bcas era "a menina do mal". Nossa! Tão errado, tão distorcido, tão preconceituoso, tão gerador de infelicidade...Pena que não fui eu quem conheci a Suzana Gonçalves, irmã da Vieira. Meu irmão era diretor da Globo mas não queria que eu trabalhasse em TV, mais preconceito, mais frustração. Tv, segundo ele, "não era ambiente pra mim"...risos...era pras botas brancas da vida, né? Gente, quanta infelicidade, quanta vocação reprimida, quanta besteira e quanta desgraça por causa dos preconceitos sexuais. Me orgulho,sim, do meu programa de rádio, hoje, que ajuda as pessoas a se libertarem, a refletirem sobre tanta porcaria... Quero publicar seu e-mail, sim. Obrigada por permitir. Grande bjo. Sempre sua namoradinha (com a permissão da Leida e do Caetano... kkkk...) mas, acima de tudo, amiga do peito, Bel.
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Tito Heeren" <vheeren@gmail.com> Assunto: Botas Bcas na TV
Quem era ela???? Luiza? Maria de Fátima? Quem? Do wikipedia: Simplesmente Maria foi uma telenovela brasileira veiculada na extinta TV Tupi em 1970, escrita por Benjamin Cattan e Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Benjamin Cattan e Walter Avancini. Foi a segunda versão da original peruana, Simplemente María, produzida em 1969. Foi ao ar no dia 6 de julho de 1970, seu último capítulo foi em 1971. Elenco a.. Yoná Magalhães - Maria b.. Carlos Alberto - Estêvão c.. Tony Ramos - Toninho d.. Irene Ravache - Inês e.. Paulo Figueiredo - Carlos f.. Walderez de Barros - Teresa g.. Rildo Gonçalves - Juvenal h.. Wilson Fragoso - José i.. Etty Fraser - Pierina j.. Ênio Gonçalves - Roberto k.. Cláudia Mello - Cláudia l.. Kate Hansen - Paula m.. Yara Lins - Mirtes n.. Léa Camargo - Fernanda o.. Jovelty Archângelo p.. Jonas Bloch q.. Olívia Camargo r.. Gian Carlo s.. Nilson Condé t.. Joana d'Arc u.. Elísio de Albuquerque v.. Maria de Fátima w.. Luíza de Franco x.. Annamaria Dias - Angélica m.. Henrique Martins n.. Roberto Maya p.. Bete Mendes - Angélica t.. José Parisi u.. Paulo César Peréio v.. Marcos Plonka z.. Fernando Torres aa.. Carlos Zara
De: "Vitor Heeren" <vheeren@gmail.com> PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Eu transava
Puxa, como eu era babaca, não ? - Sempre tive um puta tesão por ti ( isso dá bolero....rs ), mas como você disse " era NAMORADA", e então ficava de mãozinhas dadas, uns beijinhos e umas passadas de mão, bem discretas......KKKKKKK e ia para casa "naquele estado" mais risos.....kkkkkkkkkk. A menina era a Fatima mesmo. Não quis citar nomes...mas já que vc perguntou, aí vai !
No dia em que te conheci, já deu o click. As primeiras meninas que conheci foram a Ilca e a Yara. Eu e o Kenneth numa paqueradinha na calçada do Banespa..... lá se vão 40 e tantos anos..... Como era de costume, haveria uma festinha na casa delas no fim de semana, e lá te conheci. Lembra ? Então, depois vieram Luciano, Jean, Lula e tantos outros. Vieram "na cola".... he he heMas minha admiração por você, Ilca e Isa ( grande Isa ) fixava-se no fato de terem uma cabeça anos-luz à frente da maioria das meninas da época. Com vc teve aquele algo a mais, daí................. Não transamos, certo, mas não me arrependo. Era meu jeito e pronto. Foi legal assim mesmo. Bjs. Tito
PS - se quiser publicar..... "no problems" PS 2 - Ah, nunca taxei, em nenhuma circunstância, alguem como sendo menina do mal. Mesmo no decorrer de minha vida sempre tive ótimo relacinamento e respeito ( isso é serio, hein ), com putas, biscates e afins. Só odeio safadas e safadezas
De: "Luiz Augusto Campos Pereira" PARA: "Isabel Vasconcellos (PN)" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Memorias
Bel Gosto de ficar passeando pelo seu site.traz boas recordações. Relendo alguns e-mails deparei-me como esse do Tito e acho que o cara, que segundo ele, coroou sua testa fui eu, pode? (PARA: "Isabel Vasconcellos" Assunto: Memorias - "A Garota Das Botas Brancas" Data*: sábado, 6 de novembro de 2010 18:27*) Na realidade os fatos não ocorreram assim. Conheci as "botas brancas" através do Tito, quando ele a namorou e eu namorava a irmã da artista da tv. Mais tarde quando os namoros já estavam encerrados e eu já há muito não via mais ninguém da turma cruzei com as "botas brancas" na Augusta, se não me engano por volta de 70 ou 71 e acabamos tendo um caso, mas, segundo ela, nada mais havia com o Tito. Para falar a verdade nem sabia desse lance da participação na novela " Simplesmente Maria", então não posso ser o responsável pelo par de chifres; lógico que partindo do principio que o"esse amigo nosso" seja eu rsrsrsrsrsrsrsrsrsr. Quando eu gerenciava o Shopping Center Ibirapuera cruzei de novo com as "botas brancas" e, pasme-se: ela não se lembrava de mim e também do Tito. Estava casada com alguém mais velho e do ramo de farmácias, tinha um filho e sobre o passado pouca coisa lembrava. Tornou-se um mulher esnobe, coisas da vida. Reencontrei a minha ex-namorada por volta 95 e nossa química funcionou não como devia. Marquei um almoço com ela e tanto o Tito, como o Luciano, se não engano, apareceram. Também não me lembro desses lances de liberadas ou não liberadas. Vivíamos os anos 60 e tudo era permitido. Tudo era novo e nossos sentimentos sempre eram os mais puros. Eu sempre tive as melhores intenções possíveis com todas as namoradas e encontros que tive. Na realidade este esclarecimento é só para botar um pouco de pimenta e suscitar mais comentários dos tempos do nosso passado glorioso. Estou atualizando o site, a preguiça ainda é grande, mas chego lá.Este é um e-mail a temporal, tratando de um assunto de tempos atrás. Beijos Lula Campos
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Luiz Augusto Campos Pereira" <lulacampos@ig.com.br> Assunto: Re: Memorias
Risos. TB achei, Lula. E, por acaso, não foi? KKKKK. Bel.
De: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> PARA: "Luiz Augusto Campos Pereira" <lulacampos@ig.com.br> Assunto: Re: Memorias
Lula, só agora li o resto do seu e-mail. Pensei que era só aquele começo. Posso publicar ele na página? Achei bárbaro... Bel. Isabel.
De: "Luiz Augusto Campos Pereira" PARA: "Isabel Vasconcellos" <isabel@isabelvasconcellos.com.br> Assunto: Re: Memorias
Bel Lógico, publique. Assim as coisas ficam mais esclarecidas rsrsrsrsrsr Bjs Lula |