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Uma Triste Realidade

por Dra. Tânia Santana

 

 


 

Trabalhei no serviço público de saúde
até 2016.

 

Hoje, tenho contato e
atendo muitas mulheres que utilizam
o SUS, na cidade de São Paulo.

 

A partir
desses relatos, o que posso revelar é que
a assistência à mulher piorou.

 

Segundo
minhas pacientes, há falta de médicos,
de medicamentos e insumos, sem falar
que muitas unidades de saúde fecharam
ou estão destinadas a atender pacientes
com a Covid-19.

 

Na verdade, o que vejo,
com base nesses testemunhos, é que tem
havido um retrocesso.

 

Até a primeira década
dos anos 2000, a relação médico-paciente
era mais valorizada, juntamente
com a busca por um atendimento multiprofissional
e mais humanizado.

 

Hoje,
as pacientes reclamam da falta de uma
atenção integral, que contemple não somente
suas queixas físicas, mas também
emocionais.

 

Com a pandemia, esse cenário
piorou.

 

Muitas mulheres estão sem
atendimento, inclusive, tendo de conviver,
por vezes, com problemas graves.

 

E
esse é o quadro da saúde no Brasil, que
afeta não só a ala feminina, mas todos os
brasileiros.