17, Loucos e 64, Poetas Memória de Isabel Fomm de Vasconcellos
Lusimar e eu, em primeiro plano, na aula de inglês. Prof. Yosef ao fundo. |
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1.Quando a minha amiga Lusimar (Monteiro Alvares) e eu, tinhamos 16 e 17 anos (nascemos no mesmo dia, 13 de maio, com 1 ano de diferença), estávamos na “salinha” da velha casa da minha família, da Rua Antonio das Chagas, deslumbradas com o novo disco dos Beatles, que acabara de sair do forno, o Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band:
o som era novo! Muito
novo! Muito mais maduro do que as maravilhosas baladinhas que
projetaram os quatro cabeludos para o mundo. E, com a ajuda do
dicionário e para a alegria do nosso professor de inglês, o Yosef,
traduzíamos, entusiasmadas, as letras da musicas do disco.
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1967, The Beatles 4. São os loucos e os poetas
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sejam cientistas,
jornalistas, escritores, informáticos, atores, artistas plásticos,
taxistas, ascensoristas, políticos (??) baderneiros ou eteceteras, desde
que sejam loucos e /ou poetas--
que movem o mundo.
Os conformistas, os donos da verdade, nada descobrem porque não tem perguntas, dúvidas, questionamentos, eles já sabem de tudo e quem sabe de tudo não precisa procurar mais nenhum conhecimento.
Só os inconformados, só os que sabem que nada sabem – e por isso, loucos e poetas – são capazes de inventar o Novo. |
2.“When
I get older, losing my hair, many years from now.../
will you still need me, will you still feed me, when I’m sixty-four?”
3. Fora os sonhos,
tínhamos também
esperança.Esperávamos mais amor, mais paz e mais alegria nas
gerações que nos precederiam. (Jamais poderíamos esperar o computador e
a internet, embora já falássemos em aldeia global e em fama por 15
minutos, como queriam McLuhan e Andy Wharoll) |
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Henrique Subi Wow!
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Maria Aparecida
Sabino Maravilhoso texto!!!
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