Uma pele perfeita, sem rugas ou
manchas. Apesar de ser esse um sonho da maioria das pessoas, nem sempre
é possível alcançá-lo com facilidade, pois problemas hormonais, excesso
de melanina ou até mesmo reações a substâncias presentes em alimentos ou
perfumes podem comprometer o tão desejado visual. O que se sabe é que,
sejam quais forem os fatores que prejudiquem a pele, certamente serão
agravados pela exposição ao sol.
Mas, em um país tropical como o Brasil, não podemos deixar de pensar no
Sol, principalmente nos prazeres que você tira dele, como aquele fim de
semana na praia ou esticada à beira da piscina, em busca de um bronzeado
de dar inveja na segunda-feira. Infelizmente, porém, não dá para ignorar
os tais riscos que um banho de sol exagerado pode trazer para sua pele e
até mesmo para sua qualidade de vida. Por isso, os Dermatologistas são
unânimes em afirmar que, se todos desenvolvessem o hábito simples de
usar diariamente um fotoprotetor, tudo certamente seria mais fácil. Esse
costume, que deveria ser obrigatório num país como o nosso, evitaria
vários problemas futuros, pois quando as camadas mais profundas da pele
são atingidas pelos raios solares, dificilmente as lesões desencadeadas
desaparecerão por completo. É a velha história do prevenir é sempre
melhor do que remediar. Prevenção, por sinal, é uma palavra de ordem e
pode ser feita com algumas medidas bastante simples, como a utilização
constante de um fotoprotetor, e evitar ao máximo a exposição ao sol
entre às 10 e às 15 horas. Por outro lado, este é um fator que também
preocupa.
Há vários anos, poucos fatores afetavam tanto a camada de ozônio de
nosso planeta como nos dias de hoje. Poluição, queimadas, uso
indiscriminado de aerossóis e outras substâncias químicas cada vez mais
vêm deteriorando esta tão importante camada da atmosfera, responsável
por filtrar grande parte das radiações solares prejudiciais á vida na
Terra. Ora, se a camada de ozônio vem sendo cada vez mais agredida,
formando-se verdadeiros “buracos” em determinadas regiões da Terra, fica
claro que as radiações ultravioleta A e B vão chegar com muito mais
força à sua pele. Entretanto, talvez o maior perigo seja o risco de nos
atingirem radiações como as ultravioleta C, praticamente fatais, e
outras cujo risco ainda não é totalmente conhecido. E onde nos
protegeríamos desse perigo? Na sombra? Errado. Cerca de 90% dos raios
atravessam as nuvens e 50% atingem-nos até mesmo à sombra.
Por enquanto, além de procurar colaborar para a preservação da camada de
ozônio, o importante é que você se proteja da melhor maneira possível.
Entre as radiações solares que nos atingem diariamente estão os raios
UV-A e UV-B. Os raios UV-A incidem uniformemente durante todo o dia,
representando cerca de 95% das radiações ultravioletas que atingem a
nossa pele. Como têm grande capacidade de penetração, chegam até a
derme, uma camada mais profunda da pele, sendo responsáveis, a médio e
longo prazo, por ações altamente destrutivas, como o envelhecimento
cutâneo, perda de elasticidade, manchas definitivas e até mesmo o câncer
de pele. Já os raios UV-B incidem principalmente das 10 às 15 horas e
provocam de início aquela vermelhidão da pele (também chamada de eritema
solar), a qual pode evoluir para as tão indesejáveis queimaduras.
Exposições mais prolongadas aos raios UV-B levam a uma destruição das
células da pele, originando bolhas, descamação e até mesmo lesões que
podem se tornar câncer. Contudo, as últimas análises vêm mostrando que
os raios UV-A podem ser ainda mais perigosos que os UV-B, pois
aumentariam muito as chances de câncer. |