Até pouco
tempo, mulheres diabéticas, consideradas gestantes de alto risco,
eram aconselhadas a não ter filhos.
Hoje, graças ao avanço da tecnologia e da assistência médica correta, a
situação mudou de figura.
O segredo: um pré
natal rigoroso, que envolva, como você já eve saber, exames de sangue e
de urina, teste de glicemia, ultrassonografia e monitoramento, ou seja,
eletrocardiograma do feto.
Esses cuidados, aliás, ideais não apenas às gestantes já diabéticas como
a todas as gestantes. É que existem alguns casos de mulheres que passam
a sofrer do problema durante a gestação. Isso ocorre principalmente a
partir do sexto mês. É o chamado Diabetes Gestacional.
A mulher diabética, repito, pode ter filhos, mas se é do tipo que
depende da insulina diária para controlar os níveis de açúcar no sangue,
deverá ter sua gravidez cuidadosamente acompanhada pelo clínico. Este
controle será mais rigoroso quanto mais cedo tenha aparecido a doença:
na infância ou na adolescência.
A gravidez, por si só, já provoca alterações no metabolismo do açúcar no
organismo. Justamente para evitar essa urgência, o clínico recomenda um
controle frequente das taxas de açúcar mediante exames especializados.
Assim a gravidez pode decorrer sem maiores transtornos.
A diabética que necessita de insulina deve continuar tomando a
sua dose diária, sempre seguindo a orientação do médico. Mas deve se
limitar à droga injetável de forma subcutânea, que não determina
defeitos no feto.
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