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A Gravidez da Diabética

por Dra. Albertina Duarte Takiuti

 

 

Di Cavalcanti, 1937, Maternidade

 
 

Até pouco tempo, mulheres diabéticas, consideradas gestantes de alto risco, eram aconselhadas a não ter filhos.
Hoje, graças ao avanço da tecnologia e da assistência médica correta, a situação mudou de figura.
 

O segredo: um pré natal rigoroso, que envolva, como você já eve saber, exames de sangue e de urina, teste de glicemia, ultrassonografia e monitoramento, ou seja, eletrocardiograma do feto.

Esses cuidados, aliás, ideais não apenas às gestantes já diabéticas como a todas as gestantes. É que existem alguns casos de mulheres que passam a sofrer do problema durante a gestação. Isso ocorre principalmente a partir do sexto mês. É o chamado Diabetes Gestacional.

A mulher diabética, repito, pode ter filhos, mas se é do tipo que depende da insulina diária para controlar os níveis de açúcar no sangue, deverá ter sua gravidez cuidadosamente acompanhada pelo clínico. Este controle será mais rigoroso quanto mais cedo tenha aparecido a doença: na infância ou na adolescência.

A gravidez, por si só, já provoca alterações no metabolismo do açúcar no organismo. Justamente para evitar essa urgência, o clínico recomenda um controle frequente das taxas de açúcar mediante exames especializados. Assim a gravidez pode decorrer sem maiores transtornos.

A diabética que necessita de insulina deve continuar tomando a sua dose diária, sempre seguindo a orientação do médico. Mas deve se limitar à droga injetável de forma subcutânea, que não determina defeitos no feto.