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crônicas da Isabel Fomm
(Anônimo, 1877, Princesa
Isabel, Conde D'Eu
e o filho, Pedro de
Alcântara)
Os dois primeiros
príncipes na linha de sucessão da Casa Imperial Brasileira, (SAIR
- Suas Altezas Imperiais e Reais) Dom Luiz Gastão e seu
irmão, Dom Bertrand, hoje me dia, filiados à Tradição Família e
Propriedade, organização de extrema direita e retrógada, prestam um
grande desserviço à causa da monarquia no Brasil. Além disso, traem um
princípio importante das monarquias, o de estarem elas acima das
diferenças partidárias.
Quanto Custa ter Rei e Rainha?
Em valores atuais, a Família Imperial brasileira custaria
aproximadamente 134 milhões de reais por ano aos cofres públicos, isto
é, 0,67 centavos à cada cidadão brasileiro.
Por outro lado, a Presidência da República sozinha custou mais de 600
milhões de reais em 2017 e mais de 1 bilhão de reais em 2019, ou seja,
aproximadamente 5,40 reais à cada cidadão brasileiro.
Sob a monarquia, o povo sustentava apenas uma família na Chefia de
Estado. Sob a República, o povo sustenta a família do atual Presidente,
Bolsonaro, e as famílias dos 6 ex-presidentes da República. (Fonte:
Taraucá Notícias)
A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados
e assalariados, em todos os imóveis da família.
D.
Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma
luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.
D.
Pedro II falava 23 idiomas, sendo que em 17 era fluente.
A
primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D.
Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
D.
Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e
incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.
Princesa
Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em
Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para
época.
Na
casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder
escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.
Os
pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava
em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista.
D.
Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial,
devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer
pessoa nas eleições.
Uma
senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil
americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil,
ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.
Pedro
II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda
que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém
pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a
grande fazenda de café com mata atlântica.
• Quando D.
Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira
era analfabeta. Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem
era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de
faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo
o excelente Colégio Pedro II.
• A
Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da
família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário
de Pedro II).
• (1880) O
Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.
• (1860-1889)
A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.
• (1880) Eram
14 impostos, atualmente são 98.
• (1850-1889)
A média da inflação foi de 1,08% ao ano.
• (1880) A
moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.
• (1880) O
Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas
para a da Inglaterra.
• (1860-1889)
O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a
ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
• (1880) O
Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de
26 mil km.
• A imprensa
era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do
nosso Imperador.
"Diplomatas
europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais
brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho.
Mesmo diante
desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se
combate com imprensa", dizia.
• O Maestro e
Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até
atingir grande sucesso mundial.
• Pedro II
mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar
desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a
existir.
• Em 1887,
Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela
Universidade de Cambridge.
• A mídia
ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente
simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da
Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo
para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais,
mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
• D. Pedro II
andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao
bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com
ele.
Fontes:
Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu
Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de
José Murilo de Carvalho.#BrasilRealTv
Pra quem não
entende de MONARQUIA aqui vai: Monarca apartidário que nasce e morre
servindo o país e que, pelo poder de demitir políticos em casos
extremos, dá ao povo a palavra final, convocando novas eleições.
Tira Forças Armadas e Judiciário do jogo político. O resultado disso
durante o reinado de Pedro II (49 anos) foram apenas 2 casos de
corrupção. Nos tornamos no nono IMPÉRIO mais poderoso da história da
humanidade. Na República somos um país de terceiro mundo. "Na
monarquia o parlamento era escola de estadistas. Na República se
tornou em praça de negócios" disse Ruy Barbosa, republicano arrependido.
Saí do Armário:
Virei Monarquista!
por Isabel Fomm de
Vasconcellos
Você se espanta porque sou
monarquista? Então pare de assistir The Crown, A História de
Diana, Windsor, e tantas outras séries que você gruda no
Netflix. A verdade é que toda a humanidade se encanta com rainhas e
reis... Nada vendia mais jornal do que os escândalos da família real
britânica.
Sou pela Monarquia Constitucional, primeiro-ministro eleito
democraticamente. Já imaginou um Lula de prime minister de um
Orleans e Bragança?
A família imperial brasileira tem sido acusada de ser de extrema
direita. Mas isso não é verdade. Entre os nossos príncipes, pós golpe
republicano de 1889, muitos têm se mostrado à frente de sua época. Por
exemplo, no começo do século XX, Dom Luís (filho da Princesa Isabel) era
considerado socialista, dada a sua simpatia pelas causas dos menos
favorecidos e do operariado.
Agora me diga: Alguém, no século XIX foi mais moderno e progressista do
que a Princesa Isabel? Ela usava camélias nos decotes dos vestidos: A
camélia era a senha para escravos foragidos. Sabiam que, ao encontrar
qualquer pessoa com uma camélia na lapela ou no decote, teriam alguém
que os protegeria. Um quilombo no Leblon plantava camélias, iguais
aquelas que enfeitavam a cerca viva do Palácio em Petrópolis.
A Princesa queria educação não diferenciada para meninas e meninos. Era
sufragista, pelo voto das mulheres. Fôra educada para reinar, já que o
único filho varão de Pedro II partira precocemente.
A mãe dela, Imperatriz Thereza Cristina, trouxera ao Brasil cultura e
arte. Era feia, coxa e mais velha que Pedro II, casou-se com ele,
que preferia, de longe, os braços da amante, a Baronesa. No entanto, ele
aprendeu a respeitá-la porque ela foi, para ele, a melhor esposa que um
Imperador desejaria.
A família real brasileira guarda as tradições de uma gente imperfeita
(somos todos humanos), porém digna, e que servia de modelo e exemplo.
Nada parecido com um psicopata no poder, um cara sem empatia, a quem a
morte de 300 mil brasileiros é apenas um baixo dado estatístico, já que
somos mais de 220 milhões.
Precisamos de um rei e de uma rainha, dignos, que nasceram para servir
ao povo (diferentemente de um Eduardo que troca o dever por uma mulher
ou de uma Diana que, bobona e romântica, acha que sua vida pessoal é
maior que seu dever público).
Elizabeth II é o exemplo de monarca. Ela sabe que nasceu para reinar e
todo o resto -- a vida pessoal, os amores, os conflitos familiares, o
seu próprio prazer -- estão abaixo do seu dever de tentar servir ao seu
povo da melhor maneira possível, da melhor maneira que for capaz.
Essa é a essência da Monarquia: uma família que existe para servir ao
povo e tudo o que esteja fora desse dever é absolutamente secundário.
Ah! Você dirá: houve reis horríveis. Claro que houve. Mas também houve
Hitler, Trump e Bolsonaro. Na dúvida, fique com as camélias. Precisamos
de uma família real, já!
Um pouco sobre Nossas Altezas
Reais e Imperiais
Sua Alteza Imperial e Real Dom Bertrand de Orleans e Bragança e seu
irmão, herdeiro do Trono pela Linha de Vassouras, Dom Luis Gastão são
TFP, o que não agrada a ninguém a não ser aos próprios membros TFPistas
e, além disso, os dois príncipes não têm herdeiros, já que nunca se
casaram (serão gays?).
O terceiro irmão, Dom Antonio João tem por
herdeiros, além de Dom Rafael -- seu primogênito e sucessor--
o saudoso Príncipe Dom Pedro Luiz,
a Princesa Dona Amélia (atualmente,
Senhora James Spearman) e a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleans e
Bragança, que já abriu mão de seus direitos sucessórios.
Por causa desse vexame da TFP, a família decidira que Dom Antonio João
deveria ser o sucessor, mas ele se recusou a passar por cima dos dois
irmãos. No entanto, como estes não têm filhos, a coroa vai acabar mesmo
na cabeça de Dom Antonio João e, por Príncipe Herdeiro, seu filho, Dom
Rafael, que atualmente mora em Londres, é diretor da Ambev e anda à
procura de uma princesa, com quem possa casar-se e, assim honrar a
tradição da família real brasileira, coisa que muitos de seus primos,
que poderiam estar na linha de sucessão, já renunciaram há muito,
casando-se com plebeus e plebeias.
Então, nosso futuro monarca será Rafael, que não quis seguir o trágico
exemplo de membros da monarquia que puseram o amor acima do dever, como
Eduardo e Diana, do UK. Longa vida à Antonio João e ao Príncipe Rafael!
De onde Surgiu o Nosso Príncipe Rafael.
A Princesa Isabel casou-se com o Conde D’Eu, que viera ao Brasil,
juntamente com seu primo, para casar-se com sua irmã, e o primo é que
deveria casar-se com Isabel. Mas ficou tudo invertido. Isabel e o Conde
D’Eu se apaixonaram e não teve jeito, acabaram se casando.
A Princesa sofreu, durante alguns anos, por não conseguir engravidar.
Mas, afinal, pôde ter seus filhos: Pedro de Alcântara e Luís Maria
Filipe Gastão Miguel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, que passou a
ser o herdeiro da coroa quando seu irmão mais velho, Pedro, renunciou
para casar-se com uma plebeia.
Luís nascera a 26 de janeiro de 1878, em Petrópolis. Desde criança,
demonstrara ser forte e comunicativo , diferente do irmão
do irmão Pedro de Alcântara, mais introvertido.
Pedro renunciou aos seus direitos sucessórios em 1908. Em toda família
real – a história de várias monarquias provam – existe sempre um cisne
desgarrado, um sujeito (ou sujeita) que acredita não ter nascido pra
essa chatice infinita de protocolos e de um bando de puxa sacos
eficientes controlando a sua agenda – muito cheia – do dia. E, muito
menos, renunciar ao amor para viver um casamento de conveniência.(Esses
cisnes são românticos). Só aguenta
isso tudo quem realmente têm vocação para servir seu país. Não apenas
príncipes e princesas, mas sacerdotes, freiras, alguns políticos honestos (ah... existem,
sim!) e os mestres.
Luís, o segundo filho da Princesa Isabel, era chamado de O Príncipe
Perfeito.
Ainda com o império de pé no Brasil, quando era pouco mais que um
adolescente, Luís e seu irmão editavam, em Petrópolis, um jornalzinho
abolicionista.
Logo depois de se tornar o herdeiro do trono, Luís casou-se com sua
prima, Maria Pia, e tiveram 3 filhos:
- dom Pedro Henrique (1909-1981), que se tornou o sucessor direto da
princesa Isabel e Chefe da Casa Imperial;
- Luís Gastão (1911-1931) e
- Pia Maria (1913-2000).
Dom Pedro Henrique – o primeiro neto a herdar a sucessão de Isabel --
casou-se com Dona Maria da Baviera e tiveram 3 filhos: Os dois irmãos
solteiros afiliados à TFP (ambos hoje, 2021, com mais de 80 anos de
idade) e o caçula, Dom Antonio João de Orleans e Bragança, nascido em
1950 e casado com Dona Cristina de Ligne. Esses tiveram quatro de
filhos. A menina, Gabriela, renunciou aos seus direitos sucessórios
(tipo Diana?) e, embora Dom Antonio não tenha aceito a pressão familiar
para passar por cima dos dois TFPistas e se tornar oficialmente o
herdeiro do trono, pode ter certeza de que a coroa vai, então, parar
mesmo na cabeça de seu filho Rafael, esse que mora em Londres hoje, é um
dos diretores da AMBEV e anda à procura de uma princesa para casar-se
com ela.
O Príncipe Rafael nasceu em 1986. É jovem, mundano, bonito e competente.
Dom Bertrand e seu irmão Dom Luiz Gastão, filiando-se à Tradição Família
e Propriedade, organização de extrema direita e retrógada, prestaram um
grande desserviço à causa da monarquia no Brasil. Além disso, traíram um
princípio importante das monarquias, o de estarem elas acima das
diferenças partidárias.
Sou centro esquerda e sou monarquista! Pela monarquia Constitucional
e um Brasil com Vergonha na Cara!