voltar para a página inicial voltar para a página-índice Isabel

 

 

 Claudete Troiano e Ione Borges, então apresentadoras do Programa "Mulheres", no meu programa "Condição de Mulher", 1986.

 

Essa é a "Foto Clássica" do meu programa "Condição de Mulher", 1986, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

Acima: eu e a Wilma Warner, do Conselho da Mulher Negra. Depois, da esquerda para a direita: Dra. Albertina Duarte, médica hoje famosa; Amelinha Telles, da ONG União de Mulheres; Alda Marco Antonio, que foi vice prefeita de S.Paulo, Secretária Estadual do Menor e Presidente do Conselho da Condição Feminina; Isa Maria, vereadora e tb Presidente do Conselho e Floriza Verucci, jurista do TV Mulher da Globo.

 

 

Conto essa história inteira no meu 21. livro (lançamento: 28 de outubro de 2022, 18h30, Martins Fontes da Av.Paulista) - "Uma História de Amor e TV", que é quase uma biografia do Mauro Caetano e tem a nossa trajetória profissional em 30 anos de televisão.

 

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Susana Campanhã Que lindas lembranças, Isa! A primeira foto lembra o seriado As Panteras.

  • Isabel Fomm de Vasconcellos hahaha... são os cabelos e as ombreiras dos anos 1980! Nunca pensei nisso, Susana. Sim, duas loiras e uma morena. A morena sou eu, a loura à esquerda é a Claudete Troiano e à direita, Ione Borges - as apresentadoras do programa Mulheres, que ainda se chamava Mulheres em Desfile... Nossa...escrevi no livro do Castelo, o segundo, que a memória é como um novelo de lã. Basta puxar o fio e ele vai se desenrolando todo... rsrsrs...

Elizabeth Krausz Que fotos lindas.

Vera Krausz Mulheres Lindas e maravilhosas que fizeram HIstória !

Miriam Sobral Belíssima recordação !

Janete Cardoso Mulheres Lindas, competentes e estilosas....Simplesmente DIVAS......

Eduardo Borba de Araujo Belas lembranças!

 

 

TV Gazeta, Nono Andar.

memória de Isabel Fomm de Vasconcellos Caetano.
 


O nono andar era o andar do meu irmão, Ronaldo Alvan, quando ele era, no começo dos anos 1980, o responsável pela programação, o que o Tico (Silvio Alimari) é hoje. Sempre que a porta do elevador se abre no nono andar, eu me lembro de um dia em que eu estava indo à emissora para ir almoçar com o Alvan. Quando a porta abriu, eu o vi passar, em passo duro de marcha, capitaneando uns sujeitos com cara de investigadores de polícia. Corri para alcançá-lo e, ao lado dele, perguntei:
-- Alvan, o que há?
-- Eu estou indo tirar a emissora do ar.
 

A TV Gazeta estava sendo “punida” por alguma coisa que o meu ex-colega de Alberto Conte, o jornalista Paulo Markum, dissera no seu jornal – com Silvia Poppovic – e da qual a ditadura não gostara. Ficaram 24 horas fora do ar. Tempos tristes, escuros e de grande ignorância no poder. Parecido com hoje em dia, mas bem pior.

Ah... elevadores do prédio da Fundação Cásper Líbero!
 

Um dia o elevador parou no andar dos estúdios, eu lá dentro, descendo. E entra nada mais nada menos que o Governador do Estado de São Paulo, Franco Montoro, um homem de quem eu sempre fui fã. Ele com dois assessores. Eu disse: -- Nossa! Que Emoção! Eu e o Governador... Ele riu: -- Eu e a apresentadora.
Cumprimentei-o sinceramente: -- O senhor tem toda a minha humilde admiração.

Nessa época eu produzia e apresentava o programa Condição de Mulher, um programa político, destinado a discutir as reivindicações das mulheres organizadas para a assembléia constituinte de 1988. Franco Montoro era simpático à causa feminista e deu grande incentivo às mulheres organizadas. Nos tempos de seu governo, o Conselho Estadual da Condição Feminina estava instalado numa casa maravilhosa que existe até hoje na Rua Estados Unidos, bem em frente ao final da Rua Veneza. Depois de Montoro, Quercia colocou o Conselho numa salinha de um prédio no centro da cidade.

 

Alguns meses depois que o Condição de Mulher estreou, fui procurada pela assessora de comunicação do Governo Estadual, então Fátima Pacheco Jordão, dizendo que iriam apoiar meu programa colocando verbas de publicidade das empresas estatais. Eu já tinha vendido o meu patrocínio para a Johnson.

 

Conto essa história inteira no meu 21. livro (lançamento: 28 de outubro de 2022, 18h30, Martins Fontes da Av.Paulista) - "Uma História de Amor e TV", que é quase uma biografia do Mauro Caetano e tem a nossa trajetória profissional em 30 anos de televisão.

Até alguns anos passados, lá no nono andar da TV Gazeta, estava um enorme vaso com uma enorme Arvore da Felicidade, um vaso que estava lá desde os anos 1980. Eu o via da janela do meu prédio -- que é o prédio ao lado da TV -- e sempre o cumprimentava: Bom dia, Boa tarde, árvore linda!

A Rosângela, secretária do Tico, brinca comigo e diz a ele:
-- A Isabel fica nos espionando da janela dela.

E é verdade. Da minha Janela da Paulista vejo muita coisa que acontece na sala da produção, na sala vip, onde os convidados dos programas esperam a sua vez de ir ao ar.

Comecei na TV, em 1956, aos cinco anos de idade, no canal 5, TV Paulista, depois Globo, substituindo por uns poucos dias a apresentadora-mirim do programa Zás Trás, do Delio Santos. Só voltei à frente da telinha em 1985, com o meu Condição de Mulher, na TV Gazeta de São Paulo. O Condição de Mulher ficou no ar, pela Rede Mulher de TV até 2007, transformado em 1999 em "Saúde Feminina". Depois, trabalhei em outras emissoras, como a BAND, a AllTV, a NGT.Hoje, além das entrevistas para o nosso Portal, tenho um programa de dicas de Livros na FmTV International.


As mais caras lembranças...